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AMARYL

Laboratório
Aventis Pharma Ltda.
Principio ativo
GLIMEPIRIDA
Classe
Diabete
Composição
1 mg - cada comprimido sulcado contém: glimepirida....................................................................................................................... 1 mg excipientes q.s.p................................................................................................ 1 comprimido (lactose monoidratada, amidoglicolato de sódio, povidona K25, celulose microcristalina, estearato de magnésio, óxido férrico vermelho). 2 mg - cada comprimido sulcado contém: glimepirida....................................................................................................................... 2 mg excipientes q.s.p................................................................................................ 1 comprimido (lactose monoidratada, amidoglicolato de sódio, povidona K25, celulose microcristalina, estearato de magnésio, óxido férrico amarelo, indigotina laca de alumínio). 4 mg - cada comprimido sulcado contém: glimepirida...................................................................................................................... 4 mg excipiente q.s.p.............. .................................................................................. 1 comprimido (lactose monoidratada, amidoglicolato de sódio, povidona K25, celulose microcristalina, estearato de magnésio, indigotina laca de alumínio).
Apresentação
Comprimidos sulcados de 1 mg - embalagem com 30 comprimidos Comprimidos sulcados de 2 mg - embalagem com 30 comprimidos Comprimidos sulcados de 4 mg - embalagem com 30 comprimidos
Indicações
Amaryl® é indicado para o tratamento oral de diabetes mellitus não insulino-dependente (Tipo 2 ou diabetes do adulto), quando os níveis de glicose não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e redução de peso. Amaryl® pode ser associado a outros antidiabéticos orais que não estimulam a secreção de insulina. Amaryl® pode ser associado à metformina quando os níveis glicêmicos não podem ser adequadamente controlados por meio de dieta alimentar, exercícios físicos e uso de Amaryl® ou metformina em monoterapia. Amaryl® também pode ser utilizado em associação com insulina. Amaryl® não é adequado para o tratamento de diabetes mellitus insulino-dependente - Tipo 1 (ex. para o tratamento de diabéticos com história de cetoacidose), de cetoacidose diabética, pré coma ou coma diabético.
Contra indicações
É contra-indicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade a glimepirida ou a outras sulfoniluréias, derivados sulfonamídicos ou aos demais componentes da formulação. Amaryl® é contra-indicado durante a gravidez e lactação. Não há experiência suficiente na utilização de Amaryl® em pacientes com insuficiência hepática grave e em pacientes sob diálise. Em pacientes com insuficiência da função hepática é indicada a substituição pela insulina, ao menos para se obter um controle metabólico adequado. Amaryl® não deve ser administrado para o tratamento de diabetes mellitus insulino-dependente (Tipo 1, ou seja, para o tratamento de diabéticos com história de cetoacidose), de cetoacidose diabética ou de pacientes em pré-coma ou coma diabética. Essa condição deve ser tratada com insulina.
Posologia
A dose de glimepirida é determinada pelo nível de glicose sanguíneo desejado e deve ser a suficiente para atingir o controle metabólico desejado. Durante o tratamento com Amaryl®, os níveis de glicose no sangue e urina, devem ser mensurados regularmente. Além disso, recomenda-se que sejam realizadas determinações regulares na proporção de hemoglobina glicosilada. Dúvidas e enganos (como esquecimento de uma dose) nunca devem ser resolvidos (por exemplo, tomando-se uma dose maior mais tarde) por conta própria. Devem ser esclarecidos e discutidos com o médico e por ele definidos. A dose inicial usual é de 1 mg de Amaryl® diariamente. Se necessário, esta dose diária poderá ser aumentada. Recomenda-se que tal aumento se faça de acordo com o controle do nível de glicose no sangue e de forma gradual, em intervalos de 1 a 2 semanas, de acordo com as seguintes etapas: 1 mg, 2 mg, 3 mg, 4 mg, 6 mg. A dose inicial usual para pacientes com diabetes bem controlado é de 1 a 4 mg de Amaryl® ao dia. Doses diárias superiores a 6 mg (até 8 mg) somente são eficazes para uma minoria de pacientes; portanto doses superiores não devem ser utilizadas. A distribuição das doses é determinada pelo médico, levando-se em consideração o quadro clínico do paciente. Normalmente, uma única dose diária de Amaryl® é suficiente. Recomenda-se administrar imediatamente antes da primeira refeição substancial ou da primeira refeição principal. É muito importante alimentar-se bem após a administração da medicação. Ajuste secundário da dose: a sensibilidade à insulina aumenta à medida que melhora o controle do diabetes; portanto, as necessidades de glimepirida podem diminuir durante o tratamento. Para evitar hipoglicemia, deve-se considerar oportuna uma redução temporária na dose ou interrupção da terapia com Amaryl® . Um ajuste de dose deverá ser considerado caso ocorram mudanças no peso ou no estilo de vida do paciente, ou ainda na ocorrência de outros fatores que aumentem a susceptibilidade para hipo ou hiperglicemia. Administração Os comprimidos de Amaryl® devem ser engolidos sem mastigar e com quantidade suficiente de líquido (aproximadamente meio copo). Duração do tratamento O tratamento com Amaryl® é de longa duração, dependente da resposta e evolução do paciente e da conduta e decisão do médico responsável. Substituição de outros anti-diabéticos orais por Amaryl® Não há uma exata relação entre a dose de Amaryl® e a de outros agentes hipoglicemiantes orais. Quando for substituir a administração destes agentes por Amaryl® , a dose diária inicial deve ser de 1 mg; isto é aplicável mesmo quando se parte de doses máximas de outro agente hipoglicemiante oral. Todo aumento na dose de Amaryl® deve ser realizado seguindo-se as diretrizes indicadas no item Posologia. Deve-se ter em conta a potência e a duração da ação do agente hipoglicemiante empregado previamente. Pode ser necessário interromper o tratamento para evitar efeitos aditivos que aumentariam o risco de hipoglicemia. Em alguns casos de pacientes com diabetes Tipo 2 anteriormente controlados com insulina, uma substituição por Amaryl® pode ser indicada. A substituição geralmente deve ser feita no hospital. Uso em associação com insulina Nos pacientes que não obtiveram um controle adequado com a dose diária máxima de Amaryl® , pode-se iniciar o tratamento concomitante com insulina. Deve-se manter a mesma dose de glimepirida e iniciar o tratamento com insulina em dose baixa, aumentando esta dose gradualmente até se alcançar o nível desejado de controle metabólico. O tratamento com a associação deve ser iniciado sob supervisão médica cuidadosa. Uso em associação com metformina Nos pacientes que não obtiveram um controle adequado com a dose máxima diária de glimepirida ou metformina, pode-se iniciar o tratamento concomitante com ambos agentes antidiabéticos orais. Se a terapia estabelecida tanto com glimepirida ou metformina progredir em um mesmo nível de dose, o tratamento adicional com glimepirida ou metformina deve ser iniciado com uma dose baixa, a qual deve ser quantificada dependendo do nível de controle metabólico desejado para a dose máxima diária. O tratamento com a associação deve ser iniciado sob supervisão médica cuidadosa. •Populações especiais Insuficiência renal Existe informação limitada disponível quanto ao uso de Amaryl® na insuficiência renal. Pacientes com insuficiência da função renal podem ser mais sensíveis aos efeitos hipoglicemiantes de Amaryl® (ver item “FARMACOCINÉTICA”). População Pediátrica (crianças) Os dados são insuficientes para recomendar a utilização de glimepirida.
Reações adversas
•Distúrbios do metabolismo e nutrição Como resultado da ação de redução da glicose sangüínea do Amaryl®, pode ocorrer hipoglicemia, que, com base no que se conhece das outras sulfoniluréias, pode ser prolongada. Possíveis sintomas de hipoglicemia incluem cefaléia, excesso de apetite, náusea, vômitos, fadiga, insônia, alteração do sono, inquietação, agressividade, prejuízo da concentração, alteração das reações e do estado de alerta, depressão, confusão, alterações na fala, afasia, alterações visuais, tremor, paresias, alterações sensoriais, tontura, sensação de abandono, perda do autocontrole, delírio, convulsões, sonolência e perda da consciência, podendo evoluir para coma, dificuldade de respiração e bradicardia. Adicionalmente, sinais de contra-regulação adrenérgica podem estar presentes, tais como sudorese, pele úmida e fria, ansiedade, taquicardia, hipertensão, palpitação, angina do peito e arritmias cardíacas. O quadro clínico de um ataque hipoglicêmico grave pode assemelhar-se a um acidente vascular cerebral. Os sintomas de hipoglicemia quase sempre desaparecem quando esta é corrigida. •Distúrbios oculares Especialmente no início do tratamento, podem ocorrer alterações visuais temporárias devido às modificações dos níveis sangüíneos de glicose. A causa deste efeito é a alteração temporária da turgidez e o aumento do índice de refração do cristalino, que é dependente do nível sangüíneo de glicose. •Distúrbios gastrintestinais Ocasionalmente, podem ocorrer sintomas gastrintestinais como náusea, vômito, sensação de pressão ou plenitude gástrica, dor abdominal e diarréia. Em casos isolados, pode-se observar hepatite, aumento dos níveis de enzimas hepáticas e/ou colestase e icterícia que podem progredir para insuficiência hepática com risco de vida, mas que regridem com a suspensão do tratamento. •Distúrbios do sangue e sistema linfático Podem ocorrer alterações na crase sangüínea. Ocorre raramente trombocitopenia e, em casos isolados, leucopenia, anemia hemolítica, eritrocitopenia, granulocitopenia, agranulocitose ou pancitopenia podem ocorrer. • Outras reações adversas Ocasionalmente, podem ocorrer reações alérgicas ou pseudoalérgicas como, por exemplo, prurido, urticária ou erupções. Tais reações leves podem tornar-se graves, acompanhadas por dispnéia e hipotensão arterial, algumas vezes evoluindo até choque. Em caso de urticária, o médico deve ser imediatamente informado. Em casos isolados, pode ocorrer redução da concentração sérica de sódio e vasculite alérgica ou hipersensibilidade cutânea à luz.
Interações medicamentosas
Durante as primeiras semanas de tratamento, o risco da ocorrência de hipoglicemia pode estar aumentado e necessita de monitorização cuidadosa. Fatores que favorecem a hipoglicemia incluem: -Indisposição ou (mais comum em pacientes idosos) incapacidade do paciente para cooperar; -Desnutrição, refeições irregulares ou refeições suprimidas; -Desequilíbrio entre o esforço físico e ingestão de carboidratos; -Alterações na dieta; -Consumo de álcool, principalmente quando combinado com supressão de refeições; -Função renal comprometida; -Alteração grave da função hepática; -Superdosagem com Amaryl®; -Algumas alterações descompensadas do sistema endócrino que afetam o metabolismo dos carboidratos ou a contra-regulação da hipoglicemia (como, por exemplo, em certas alterações da função da tireóide ou na insuficiência corticoadrenal ou pituitária anterior); -Administração concomitante de outros medicamentos (ver item Interações Medicamentosas); -Tratamento com Amaryl® na ausência de qualquer indicação. Caso tais fatores de risco para hipoglicemia estejam presentes, pode ser necessário um ajuste da posologia de Amaryl® ou de toda a terapia. Isto também se aplica quando da ocorrência de outra doença durante o tratamento ou de alterações no estilo de vida do paciente. Estes sintomas de hipoglicemia que refletem a contra-regulação adrenérgica do organismo (ver item Reações Adversas) podem ser mais leves ou ausentes quando a hipoglicemia se desenvolve de forma gradual, em idosos, e quando existe uma neuropatia autonômica ou quando o paciente está recebendo tratamento concomitante com beta-bloqueadores, clonidina, reserpina, guanetidina ou outros fármacos simpatolíticos. A hipoglicemia pode ser, quase sempre, prontamente controlada pela administração imediata de carboidratos (glicose ou açúcar). É conhecido do uso de outras sulfoniluréias que, apesar de se obter sucesso inicialmente com o emprego de medidas de controle, pode ocorrer hipoglicemia novamente. Portanto, os pacientes devem ser mantidos sob observação rigorosa. Hipoglicemia grave requer tratamento imediato e acompanhamento médico sendo que, em algumas circunstâncias, o paciente deve ser hospitalizado. O tratamento de pacientes com deficiência de G6PD com sulfoniluréia pode levar à anemia hemolítica. Considerando que a glimepirida pertence à classe das sulfoniluréias, deve-se ter cautela na prescrição para pacientes com deficiência de G6PD e deve-se considerar a utilização de um medicamento não pertencente à classe das sulfoniluréias nesses pacientes. Pode ocorrer diminuição do estado de alerta do paciente devido à hipoglicemia ou hiperglicemia, especialmente no início ou após alterações no tratamento, ou quando Amaryl® não é administrado regularmente, afetando, por exemplo, a habilidade em conduzir veículos ou operar máquinas. Gravidez Amaryl® não deve ser administrado durante a gravidez, devido ao risco de dano à criança. O tratamento com glimepirida deve ser substituído por insulina durante a gravidez. As pacientes que estiverem planejando engravidar devem informar o médico. Recomenda-se, para estas pacientes, a substituição do tratamento por insulina. Lactação A fim de evitar uma possível ingestão por meio do leite materno e possível dano à criança, Amaryl® não deve ser utilizado por mulheres lactantes. Se necessário, a paciente deve substituir o tratamento com Amaryl® por insulina, ou interromper a amamentação.

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