Hoel Sette Júnior . Edmundo Pessoa de Almeida Lopes Neto. Mário Guimarães Pessoa . Maurício Fernando de Almeida Barros. . Introdução. . O transplante hepático modificou a história natural da doença hepática terminal, representando, na maioria das vezes, a única opção terapêutica3,24,46. A disponibilidade de eficazes imunossupressores, além do progresso cirúrgico e anestésico, atualmente permite que mais de 90% dos casos tenham sobrevida por período superior a um ano20,24,54. Este avanço, almejado na década de 80, englobou paulatinamente todas as formas de doença hepática, tanto agudas como crônicas, entre as quais se incluem as viroses54,70.. . As infecções provocadas pelos vírus da hepatite A (HAV), B (HBV), C (HCV), D (HDV) e E (HEV) podem provocar a forma "fulminante", observada em menos de 1% dos casos, enquanto aquelas propiciadas pelo HBV, HCV e HDV podem evoluir para cronicidade e desencadear cirrose e hepatocarcinoma.. . Apesar de a associação do vírus G (HGV) com o HCV ser....