Carlos Eduardo Domene. Ivan Cecconello . Bruno Zilberstein . Henrique Walter Pinotti. . Introdução. . Apesar dos progressos ocorridos no tratamento multidisciplinar do câncer do esôfago, apenas 20% dos portadores dessa afecção são submetidos a operações radicais ou curativas, ou seja, em que não há sinais locais de tumor residual ou gânglios comprometidos14,16 . O tratamento paliativo do câncer do esôfago e da cárdia, portanto, impõe-se em oito de cada 10 doentes; destes, apenas dois têm condições de ressecção, ainda que parcial, do tumor; os seis restantes necessitam de outras medidas para alívio de sua disfagia.. . Em 60% dos doentes submetidos a outros tipos de tratamento paliativo, inúmeros são os procedimentos propostos, cirúrgicos ou não. Os métodos não-cirúrgicos são a dilatação tumoral, sua destruição por fotossensibilização, cauterização ou laser e a radioterapia paliativa (Quadro 28-1). Os procedimentos cirúrgicos incluem a esofagectomia paliativa,....