Édison José Corrêa. . Introdução. . Embora as doenças exantemáticas tenham sido relatadas há séculos, diferenciadas entre si e estudadas clínica e epidemiologicamente, o enfoque diagnóstico dessas moléstias modificou-se nos últimos 40 anos como resultado de novas técnicas de identificação laboratorial e caracterização de "novos- agentes etiológicos,6 além dos causadores dos exantemas clássicos. A descrição de novos tipos de vírus e sua correlação a quadros clínicos determinados demonstrou que a aparente repetição de doenças em um mesmo paciente, como a rubéola e o sarampo, era devida a esses "novos" agentes.. . Essas "novas" doenças exantemáticas6 são em geral de caráter autolimitado, sem maior gravidade e com comprometimento geral limitado. Entretanto, em alguns casos, esses exantemas fazem parte de um quadro clínico, com manifestações sistêmicas, em que os componentes mais graves são a encefalite e a miocardite (eventualmente outras localizações), e nas quais....