Aletheia Soares Sampaio. Ariani Impieri de Souza. Luiz Cláudio Arraes. Introdução. A síndrome da imunodeficiência humana (SIDA) ou AIDS, como ficou conhecida no Brasil e cuja sigla foi adotada oficialmente pelo Ministério da Saúde, foi descrita pela primeira vez em 1981, nos EUA, sendo conhecida inicialmente como doença exclusiva de homossexuais masculinos. Com o passar do tempo, em meados de 1982/1983, após identificação do agente etiológico, o vírus da imunodeficiência humana (HIV), surgiram os primeiros casos em outras populações, como hemotransfundidos, mulheres e crianças. . Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou as mulheres como o grupo populacional em que mais cresce o número de casos da doença, o que foi denominado “feminilização” da epidemia. Os primeiros casos em mulheres estavam associados ao uso de drogas injetáveis; entretanto, sabe-se atualmente que a principal forma de contágio nesse grupo tem sido através de relações heterossexuais desprotegidas, com parceiros regulares. Deve ser evitado, portanto, o termo “grupo de risco” que, muito usado no início da epidemia, discriminava....