Heitor Maurício Medeiros Filho José Breno de Souza Filho Rui Ferreira Tompson Neto Jeronimo Moscoso II. Introdução. Apesar do declínio da taxa de mortalidade na doença arterial coronariana (DAC) e no infarto agudo do miocárdio (IAM) observado nas última décadas, devido ao desenvolvimento das unidades coronarianas (UCO), da terapia trombolítica e dos procedimentos de revascularização miocárdica de urgência, uma elevada mortalidade ainda é observada naqueles pacientes que desenvolvem choque cardiogênico. Na era pós-trombolítica, cerca de 7% dos pacientes com IAM desenvolvem choque cardiogênico, em contraste com cerca de 20% na era pré-trombolítica. Nos 10% que apresentam choque cardiogênico já à admissão, a mortalidade situa-se entre 30% e 90%. . Pacientes com IAM que desenvolvem choque cardiogênico geralmente apresentam doença aterosclerótica grave, envolvendo as três artérias coronárias principais, e freqüentemente têm estenose crítica da artéria descendente anterior. Cerca de 13% a 20% desses pacientes apresentam doença de um único vaso, apresentando estenose crítica do tronco da coronária....