Manual de Urgências em Pronto-Socorro - 8ª Edição - Capítulo 70 - A Relação Médico–Paciente no Atendimento de Urgência

Roberto Marini Ladeira. Nos últimos anos experimentamos um grande aumento no número de modalidades de atendimento de urgência. Ao lado das formas tradicionais e consagradas, como as unidades de emergência, consolidam-se como formas freqüentes a atenção pré-hospitalar e domiciliar. Deste modo, o médico tem diante de si o desafio de cuidar do paciente, muitas vezes, fora do ambiente a que está habituado e com um suporte inadequado. Estas situações impõem que o médico esteja atento às necessidades do paciente e priorize as ações dirigidas à preservação da vida do mesmo, sem, no entanto, relegar a um plano secundário alguns preceitos básicos do relacionamento médico–paciente. Devem ser considerados, nas situações de urgência/emergência, o medo, a ansiedade e as frustrações do paciente e também do próprio médico, impedindo que se produza um contato centrado exclusivamente na existência ou não de uma lesão orgânica detectável. Esta atitude mais abrangente é condição essencial para melhorar a qualidade da nossa relação com os pacientes que nos procuram.. Para entender melhor os detalhes desta relação, temos de refletir sobre as características individuais do médico,....

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