Grant E. Gauger. Embora as funções do coração e dos pulmões sejam reconhecidas há séculos como essenciais para a sobrevivência humana, é a atividade cerebral que progressivamente veio definir a vida e a morte do indivíduo.. Dois benefícios práticos surgiram dessa definição: a capacidade de concentrar recursos no tratamento de pacientes cujo cérebro não esteja irrecuperavelmente danificado e que poderiam assim se recuperar de lesões ou doenças e a doação de órgãos em benefício de outros que sofrem de doenças em grau avançado em algum dos diversos sistemas orgânicos. Respostas inteligentes a esses assuntos requerem algum entendimento do conceito de morte cerebral, incluindo seus aspectos neurológicos e laboratoriais. As aplicações clínicas desses conceitos ainda estão evoluindo.. O Conceito de Morte Cerebral. C. Miller Fisher observou que "a vida humana é mais bem definida em termos da preservação do cérebro e da mente. A função cerebral é o determinante final da vida, e não a batida do coração. O cérebro e a mente são a essência do ser humano; eles....