Cardiologia Princípios e Prática - Parte 05 - Capítulo 41 - Cardioversor / Desfibrilador Implantável e Tratamento Cirúrgico

Renato Kalil. Introdução. A fibrilação atrial (FA) é a mais comum das arritmias, estando presente em cerca de 0,4% da população geral e em 10% da população acima dos 60 anos de idade. Pode ser primária ou secundária à cardiopatia. Com freqüência, associa-se às lesões valvares mitrais avançadas. Quando primária, pode  ser crônica ou paroxística. O tratamento de escolha é a reversão ao ritmo sinusal pela ação sobre sua causa ou, se isso não for possível, por meios farmacológicos ou elétricos. Não sendo efetiva a reversão, atualmente opta-se pelo controle da freqüência cardíaca e a anticoagulação sistêmica.  Certamente, a correção de cardiopatias associadas é importante. A complicação mais temida da FA é o tromboembolismo sistêmico que pode levar a óbito ou a seqüelas graves. A anticoagulação  não protege completamente contra fenômenos tromboembólicos. Estudos multicêntricos demonstram redução de 45 a 86% na freqüência de eventos tromboembólicos com o uso de warfarin / aspirina, persistindo a incidência anual de eventos embólicos entre 0,4 e 3,5%, associados à incidência anual de hemorragias fatais ou graves....

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