Pediatria - Consulta Rápida - 2ª edição - Seção 01 - Capítulo 063 - Depressão materna, reações do bebê à

Dados Básicos. Descrição. De modo geral, as depressões aparecem de uma forma pouco evidente. São depressões latentes, escondidas sob queixa de apatia, cansaço e, com freqüência, manifestam-se através de sintomas psicossomáticos. Este estado depressivo na mãe acaba determinando uma pobreza na interação mãe-bebê. Sem interação, o bebê fica solitário e, conforme Winicott, "um bebê não existe sozinho". Quando deprimida, a mãe torna-se pouco disponível, e o bebê passa por uma privação afetiva que, quando prolongada, poderá afetar a harmonia do seu desenvolvimento. Pode-se dizer que o estado depressivo da mãe afeta de maneira direta o bebê, o qual tem um sentimento de perda, reagindo à falta de contato, de interação materna, com tristeza e apatia. É fundamental que o pediatra possa reconhecer os sintomas depressivos, mesmo que sejam mínimos, em especial nos períodos post-partum, em que as depressões, amiúde, passam despercebidas. . Genética. Mulheres com antecedentes familiares de depressão têm mais chance de experimentarem estados depressivos, quando expostas a fatores de risco. . Incidência-Prevalência . • 30 a 80% das mulheres (rara sob forma grave). . • Pesquisa americana mostrou que 23% da população feminina de todas as classes sociais apresentam sintomas....

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