Tópicos em Gastroenterologia - Volume 11 - Avanços em Coloproctologia - Capítulo 11 - Câncer do Reto Baixo: Há Lugar para o Tratamento Não-Cirúrgico?

Angelita Habr-Gama. Introdução. Considera-se como reto baixo a porção extraperitoneal que se estende do ânus até cerca de 7cm do orifício anal. Situa-se dentro de estrutura óssea, sendo envolvido por complexo sistema esfincteriano e por rica rede linfática. Devido às características anatômicas desse segmento, o tumor nessa localização oferece dificuldades no tratamento. Sem a barreira protetora peritoneal, o tumor pode disseminar-se num estádio precoce para os tecidos linfáticos perirretais. A anatomia da pelve impossibilita que o cirurgião realize ressecção cirúrgica extensa, com a radicalidade oncológica freqüentemente necessária para a obtenção da cura. As operações são, muitas vezes, complexas, podendo requerer a realização de estomas provisórios ou definitivos e acompanhar-se de complicações e seqüelas importantes.. Apesar de todo o interesse que o assunto desperta, o tratamento do câncer do reto baixo permanece controveso. A conduta convencionalmente utilizada para uma lesão cujo estadiamento pré-operatório faz pressupor ser potencialmente ressecável e curável é, usualmente, a ressecção cirúrgica. Os resultados desse tratamento isolado, apesar de a mortalidade ser relativamente baixa, ao redor de 1% a 4%, ainda não são totalmente satisfatórios, pois a incidência de recidiva local relatada na literatura varia de 4% a 40%,....

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