Manual de Neurologia - 9ª Ed. - Capítulo 07 - Epilepsia
O número de indivíduos que apresentam, em algum momento de sua existência,
uma crise epiléptica será de 2 a 5%. Todavia, tal cifra elevada obtém-se pela
consideração da totalidade das crises, compreendendo, aqui, as convulsões
hiperpiréticas e as crises epilépticas "acidentais", sintomáticas de uma
agressão cerebral aguda, de natureza traumática, infecciosa, metabólica ou
tóxica. Ao definir a epilepsia como uma doença permanente, caracterizada pela
tendência à repetição das crises, a prevalência é, então, menor, da ordem de
0,5 a 1%..
.
As crises de epilepsia revestem-se de aspectos clínicos muito diferentes. O
mérito dos clínicos é o de haver reconhecido a unidade existente por trás desses
aspectos polimorfos, e discernido a base fisiopatológica de tal unidade. De
acordo com H. Jackson, a epilepsia corresponde "à incidência episódica de uma
descarga súbita, excessiva e rápida de uma população mais ou menos extensa de
neurônios, que constituem a substância cinzenta do encéfalo". O advento da
eletrencefalografia (EEG), o desenvolvimento das explorações neurofisiológicas e
o estudo experimental do fenômeno epiléptico forneceram os fundamentos para essa
concepção..
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ASPECTOS....
Divulgação
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