Eduardo Machado Ferraz. . Introdução. . O controle do paciente cirúrgico evoluiu consideravelmente nas últimas décadas. O advento dos antibióticos e, mais recentemente, drogas de combate ao choque, utilização de salas de recuperação e cuidados intensivos permitiram ao cirurgião uma série de condições de estrutura física, de material e de pessoal que propiciam uma melhor assistência ao paciente cirúrgico.. . Os novos métodos de laboratório e o estudo sistemático dos mecanismos da homeostase permitiram um melhor conhecimento da resposta orgânica à agressão cirúrgica. O próprio desenvolvimento tecnológico incorporou-se à rotina da prática médica, proporcionando meios diagnósticos e de assistência da maior importância, permitindo assim intervenções cada vez mais extensas, recompensando a ousadia dos cirurgiões com melhores resultados e com o alargamento das indicações.. . Contudo, apesar de todo este avanço, a infecção não foi controlada por este progresso tecnológico, continuando a cobrar dos pacientes cirúrgicos um elevado tributo em mortalidade, morbidez e custo econômico.. . Após....