Andy Petroianu. Introdução. Existem situações nas quais, por mais que se tente preservar o baço, mesmo em mãos experientes, este órgão acaba tendo de ser completamente retirado. Em outros casos, quando o doente estiver em precárias condições físicas e o tempo operatório tiver de ser o menor possível, ou se o cirurgião não tiver intimidade com operações conservadoras do baço, a esplenectomia total poderá ser inevitável. Em tais circunstâncias, uma boa e rápida alternativa de manter, pelo menos em parte, o tecido esplênico, com risco mínimo de complicações, é o implante autógeno.. Ao se optar por essa tática operatória, é de fundamental importância a pergunta: o auto-implante esplênico funciona? Esta questão, de resposta aparentemente fácil por parte de quem estuda o baço, continua sendo um tema polêmico mesmo na literatura médica atual. Diante do grande número de cirurgiões renomados que ainda não acreditam na utilidade das operações conservadoras do baço, principalmente quando se trata de auto-implantes, a simples afirmação de que tecido esplênico autógeno em posição heterotópica funciona....